quinta-feira, 20 de setembro de 2018

O SOPRO DA DIVINDADE













Hoje venho vos falar de quão perene são os vossos anseios, quão perene são os vossos medos e as vossas esperanças neste mundo.
Tudo o que acontece aqui e que parece estar dentro dos nossos domínios é mera ilusão; na verdade somos arrastados como se estivéssemos dentro de uma grande onda em alto mar e conduzidos aos caminhos que temos que passar.
Nosso livre arbítrio pode porventura desviar muitas vezes o curso, mas nunca nos tirar da tormenta ou do meio do redemoinho em que nos encontramos; por isso observem como as coisas mudam em nossa vida rapidamente, mudam até mesmo quando achamos que não vão mais mudar, quando estamos acomodados numa situação aparentemente difícil de ser alterada.
Eis que algum fato pequeno começa a alterar, gerando uma bola de neve e quando vamos ver, todo um contexto de vida já mudou, toda uma rotina de acontecimentos já não ocorre mais, e vocês observam que certas atitudes, que certos costumes, que certas práticas tornaram-se passadas, tornaram-se parte de um cenário passado que não pode mais ser recapturado.
É estranho muitas vezes como as coisas parecem tão pertencentes à nós, tão dentro do nosso domínio, e como de repente se esvaem, tal qual um pássaro que voa rapidamente, como que fugindo numa fração de segundo de nosso controle. Assim é a vida.
Julgamos muitas vezes ter em nossas mãos aprisionado o tempo, as pessoas, as situações, mas basta um sopro, um sopro apenas da Divindade, para em alguns segundos ou frações de segundos, nos seja arrancado das mãos aquelas coisas que julgamos tão alicerçadas em nós e que julgamos seja como uma âncora na terra onde vivemos.
Por isso, não deveis vos preocupar com o dia de amanhã, não deveis vos preocupar se o vento está carregando-os para o lado que vocês anseiam; ou quanto tempo falta para chegar, o espaço que falta para percorrer, para atingir uma situação, porque essa situação poderá ou não vir, e não importa se venha ou não venha, o que vai importar é a nossa atitude hoje perante todos, perante nós mesmos.
Não permitamos que nossos anseios, ansiedades, medos ou sonhos transtornem tanto nossa realidade a ponto de nos tornar pessoas inúteis perante nossos semelhantes, vaidosos, orgulhosos e acima de tudo egoístas, com um único caminho que estipulamos; porque os caminhos não nos pertencem, eles nos são dados para percorrer, nós apenas julgamos que riscamos na terra a nossa trilha, quando na verdade nos é dado a trilha para seguirmos
É importante que tenhamos a consciência de como somos pequenos diante do Universo mas, como somos grandes espiritualmente quando conseguimos nos conectar com as suas energias verdadeiras e positivas.
Essa conexão é mais importante; é essa conexão que nos levará efetivamente alçar os voos mais elevados da nossa Consciência Cósmica.
Que a graça do Deus Cósmico esteja em vossos corações, e meditem sobre vossas vidas para que quando sairdes desta dimensão não tenham que verificar que o tempo foi perdido em vãs divagações.


Jósius

Mensagem Mediúnica do Protetor Espiritual Josius
Recebida em 16 de Setembro de 2003

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

SOLIDÃO

 


Quando ela não é voluntariamente assumida por livre escolha do indivíduo, a solidão pode dobrar o índice de mortalidade após uma hospitalização por problema de cardiologia. O efeito, segundo pesquisas recentes, é mais sensível em homens do que em mulheres.

Por: Damien Mascret – Le Figaro Santé 



Você vive sozinho? Se o médico lhe faz essa pergunta logo após sua visita a um atendimento de cardiologia, ela não é feita apenas por causa de questões práticas ou por empatia, mas sim porque a solidão, real ou sentida, aumenta consideravelmente o seu risco de morte durante o ano que virá a seguir. O que justifica a questão: Um coração fragilizado será mais vulnerável ao isolamento social?
“Pesquisas mostraram que os homens utilizam principalmente suas esposas como primeiro suporte, mas as mulheres com frequência encontram apoio em pessoas que não são seus maridos”, afirma Anne Vinggaard Christensen, uma doutoranda em saúde pública no centro de cardiologia da Universidade de Copenhague. Mas essa cientista esclarece que as coisas acontecem de forma diferente para os homens e as mulheres. Christensen apresentou os surpreendentes resultados de sua pesquisa no dia 9 deste mês de junho no Trinity College de Dublin, na Irlanda, durante o congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia (EuroHeartCare).


A pesquisadora se baseou nos dados de todos os pacientes hospitalizados entre abril de 2013 e abril de 2014 em um dos cinco grandes centros de cardiologia da Dinamarca, inclusive aquele onde ela trabalha, perfazendo uma amostragem de mais de 13 mil pessoas, com idade média de 65 anos. A metade tinha sido hospitalizada por infarto do miocárdio e um terço por arritmia cardíaca; as restantes por insuficiência cardíaca ou doenças das válvulas do coração. A maioria (70%) era  de homens. Mas o que a pesquisadora descobriu é que aqueles que viviam sozinhos apresentavam um risco duas vezes maior de morrer do que os outros durante o ano sucessivo a partir da sua alta hospitalar. Um excesso de risco que não foi encontrado nas pacientes mulheres!


Homens parecem ser mais dependentes
“Pesquisas anteriores já tinham demonstrado que os homens utilizam principalmente suas esposas como primeiro suporte,  mas as mulheres com frequência encontram apoio em pessoas que não são seus maridos”, explica Anne Vinggaard Christensen. “Os homens portanto parecem ser bem mais dependentes da pessoa com a qual eles vivem, do que as mulheres. Já sabíamos que existe uma associação entre uma rede social pobre e a saúde, mas a força dessa associação nos deixou realmente surpresos”.
O mais surpreendente é que o sentimento de solidão faz com que dobre a mortalidade durante o ano seguinte a saída do hospital, e isso tanto para os homens quanto para as mulheres.


Um desafio para a sociedade
Em seu livro Loneliness, Human nature and the need for social connection (Solidão, natureza humana e a necessidade de relações sociais”) o neurocientista John Cacioppo, da Universidade de Chicago – conhecido por ter demonstrado em 2003, com o uso de ressonâncias magnéticas cerebrais, a  ativação de zonas dolorosas quando as pessoas são rejeitadas por um grupo no decorrer de alguma partida esportiva – insiste repetidas vezes sobre os impactos provocados pela solidão prolongada. “A solidão não altera apenas o comportamento mas seus efeitos atuam também quando medimos os hormônios do estresse, a imunologia e a função cardiovascular”, escreve Cacioppo. “À medida que o tempo passa, essas alterações fisiológicas se agravam a ponto de levar para a sepultura milhões de pessoas”. O fenômeno é bastante inquietante sobretudo quando consideramos a verdadeira epidemia de solidão que se desenvolve hoje em dia, sobretudo entre os idosos.
Uma pesquisa feita em 2017 encomendada pela organização francesa Les petits frères des pauvres (Os irmãozinhos dos pobres) estima que cerca de 900 mil pessoas com mais de 60 anos, apenas na França, já se encontram em uma situação de isolamento tanto em termos de círculo familiar quanto de roda de amigos. Um desafio que a sociedade moderna deverá enfrentar também em termos de saúde pública.






fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/saude247/?tpl=32


terça-feira, 18 de setembro de 2018


         



  “ O PÓ “

“Quando eu ia aos campos meditar nos tempos secos, vinha o pó sobre mim
E eu meditava:
Sopra o vento o pó fino que vem de um passado
O fim de um destino, de um tudo acabado...”


Trecho do poema de Olímpio Simões  nascido em São Paulo 1916 e falecido em 1986. Era filósofo, poeta, músico e de uma sabedoria genuína e uma espiritualidade universalista.
O vídeo abaixo contém cenas raras de Olímpios Simões na Cidade de São Paulo em 1980, e de Gercio Tanjoni interpretando o poema “ O Pó” filmado em 2009, na Cidade de Caçapava/SP.