Os mais jovens podem nem se lembrar de como é beber um copo de água de um “filtro de barro”, muito menos de como é enchê-lo novamente e aguardar a sua lenta filtragem. Mas com a crescente preocupação com saúde e meio ambiente, esse velho objeto pode retornar a muitas casas.
Segundo estudos divulgados no livro The Drinks Water
Book, os filtros cerâmicos brasileiros alcançam índices de
eficiência de 95% quanto à retenção de cloro, pesticidas, ferro, chumbo e
alumínio, além de Criptosporidiose, parasita transmissor de doenças
ao ser humano. Isso se deve a filtragem por gravidade, na qual a água é
colocada no compartimento superior, passa pelo filtro e pinga no compartimento
inferior pronta para o consumo. Por conta da baixa pressão exercida pelo fluxo
de água e o tempo de filtragem maior, ele garante que sedimentos e
micro-organismos não cheguem ao compartimento de consumo ao contrário dos
equipamentos de forte pressão que recebem água diretamente da torneira ou da
tubulação.
Por conta do estilo de vida mais prático e a estética e tecnologias
dos novos equipamentos, os filtros cerâmicos acabaram perdendo espaço e praticamente
não são vistos nos ambientes urbanos. Contudo, o produto tipicamente brasileiro
ainda está disponível no mercado.
Uma dica importante: caso você se interesse pela utilização de um filtro
de barro em sua casa fique atento ao modelo e verifique se o produto realmente
cumpre o que promete.
Fonte:Jornal Cidades Online
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